terça-feira, 11 de maio de 2010

Composição

No coração do Movimento

O "Focolare" é o primeiro núcleo de unidade no qual se desenvolveu o Movimento “que pouco a pouco, foi se revelando conforme um desígnio preciso de Deus”, como afirma Chiara Lubich.

É uma pequena comunidade com um novo estilo de vida, que tem como modelo a Família de Nazaré. É composta por leigos, virgens (distintamente homens e mulheres) e pessoas casadas que, vivendo na própria família, doam-se totalmente a Deus.
O principal compromisso dos membros é viver com radicalismo o mandamento do amor recíproco, para que se mantenha sempre viva aquela presença de Jesus que Ele mesmo prometeu a quem estiver unido em Seu nome. (Mt 18.20).
O primeiro focolare surgiu em Trento, com Chiara Lubich e as suas primeiras companheiras, em 1944. Em 1948, teve início o primeiro focolare masculino. Atualmente estas comunidades são 780, em 87 países.
Uma única árvore, várias ramificações
Desde o início jovens e famílias, idosos e crianças, operários e profissionais, políticos e homens de cultura, religiosos e religiosas de várias congregações e consagradas de institutos seculares, sacerdotes e recentemente também bispos, sentiram-se atraídos a viver com radicalismo a espiritualidade da unidade.
Foram delineadas várias ramificações que sustentam os movimentos de amplo alcance, como instrumentos para renovar a sociedade e a Igreja e contribuir para a realização do “testamento” de Jesus: “Que todos sejam um”.

Humanidade Nova – É a expressão de todo o Movimento no aspecto social. Os principais responsáveis são leigos das mais diversas categorias sociais e profissionais, denominados “Voluntários de Deus”, responsáveis pela renovação dos vários campos da sociedade, como economia, relações entre grupos, etnias e culturas, direito, saúde, arte, educação, comunicação, política.Os Voluntários surgiram em 1956, logo depois da invasão soviética na Hungria. Responderam ao apelo de Chiara que, atendendo ao pedido do Papa Pio XII, expressa nas páginas da revista Cidade Nova a urgência do surgimento de “autênticos discípulos de Jesus, que voluntariamente o sigam. Um exército de voluntários – porque o amor é livre – capaz de construir uma sociedade nova".

Familias Novas – É animado pelos focolarinos casados. Abre um novo caminho para as crises familiares e transforma a família na célula-base que contribui para a recomposição da unidade na sociedade.O amor é revitalizado. Casais em crise recobram forças para voltar ao diálogo. A família se abre à dimensão social. Promove uma cultura inovadoraseguindo quatro diretrizes: educação, formação, socialização e solidariedade. São realizadas adoções, tutela de menores e sustento à distância em países do hemisfério Sul e no Leste Europeu.

Jovens por um Mundo Unido - Propõe aos jovens serem protagonistas de um mundo novo, com numerosas atividades de solidariedade e paz em nível nacional e internacional. É animado pelos jovens mais comprometidos, os "gen 2", "geração nova", a segunda geração do Movimento. Em resposta às exigências de profundas transformações por que passavam as novas gerações, em 1967 Chiara propôs aos jovens o caminho do radicalismo evangélico.

Movimento Juvenil pela Unidade – Tem por objetivo realizar a fraternidade universal, começando nas próprias cidades e nos ambientes nos quais vivem. Percorrem todos os caminhos possíveis a fim de superar barreiras e divisões.
Sustentado pelos "gen 3", terceira geração, os adolescentes tornam-se promotores de manifestações internacionais, de micro-projetos de solidariedade e se enriquecem reciprocamente através do intercâmbio dos valores culturais que encontram de outras iniciativas em favor daqueles que vivem na marginalidade e na pobreza. Muitos destes adolescentes provém dos "gen 4", as crianças do Movimento, que têm entre quatro e oito anos de idade.

Movimento sacerdotal – Em conformidade como o Concilio Vaticano II, pretende contribuir, através da Espiritualidade da Unidade, para a renovação das estruturas eclesiásticas. É animado pelos sacerdotes e seminaristas diocesanos membros do Movimento.

Movimento Paroquial – Propõe fazer da Paróquia uma “casa e escola de comunhão”, suscitando vitalidade e força evangelizadoras novas. Seus animadores são sacerdotes, religiosos e leigos do Movimento. É uma ação que se está desenvolvendo também em nível diocesano em algumas igrejas locais italianas por meio do Movimento Diocesano.Movimento dos religiosos e das religiosas – São formados por membros de institutos de vida consagrada e sociedades de vida apostólica que fazem própria a espiritualidade do Movimento dos Focolares, aprofundam a comunhão no interior da própria comunidade, entre famílias religiosas diferentes, entre carismas antigos e novos, a fim de contribuir com todos na realização da Igreja-comunhão e da fraternidade universal.


Responsáveis pelo Movimento
A presidente - Chiara Lubich fundou o Movimento e o dirigiu de modo carismático por mais de 60 anos. Após o seu falecimento, ocorrido em março passado, será uma mulher, leiga, que presidirá o Movimento, como confirmam os estatutos reconhecidos pela Santa Sé, para garantir o seu “perfil mariano” e a conotação prevalentemente leiga.

O co-presidente e o conselho - A presidente é coadjuvada por um co-presidente, focolarino sacerdote, e por um conselho no qual estão representados os vários aspectos (econômico, espiritual, cultural, etc.), as diversas áreas geográficas e as ramificações, confiados a dois responsáveis, um do setor feminino e outro do setor masculino.
A Assembléia geral é o principal órgão de governo do Movimento e se reúne a cada seis anos. Entre suas funções: a eleição da presidente, do co-presidente e dos conselheiros gerais. A assembléia é composta pelo corpo dirigente central e pelos representantes das 90 regiões territoriais dos cinco continentes, nas quais atualmente o Movimento está dividido.

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